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sábado, 26 de março de 2011

A importância das atividades econômicas na Formção Territorial do Brasil

As atividades econômicas foram fator essencial para a expansão territorial brasileira. Nossa economia colonial ( 1500- 1822) girava em torno da produção de gêneros primários voltados, em sua maior parte, á exportação e ás necessidades da metrópole portuguesa.

Atividades econômicas do período colonial.

No século XVI- a exploração do pau- brasil era o motor da economia. Nos séculos seguintes, a própria escassez de tal recurso fez gerar novos interesses aos portugueses.
No século seguinte já se tinha um território muito maior e com atividades econômicas mais diversificadas como, o cultivo da cana-de-açúcar, inicio de atividades pecuárias.
Em meados de 1740 a 1750 já no século XVIII, a atividade mineradora, ou seja, a extração de recursos minerais, do solo brasileiro já se destacavam entre os portugueses, e nesse momento o território também já se apresenta basicamente com sua forma atual.

Arquipélago econômico

Normalmente dizemos que o desenvolvimento do território brasileiro se deu em forma de arquipélagos (ilhas). Pois a medida que se mudavam as atividades econômicas algumas cidades surgiram , associadas as atividades econômicas em si, e as vezes muito distante umas das outras.
Então podemos deduzir que a expansão de nosso território ocorre de forma desigual,e não existe articulação entre as áreas.

A integração Nacional

Até 1930, as principais atividades econômicas desenvolvidas no Brasil – canavieira, mineradora e cafeeira – destinavam-se ao mercado externo. A partir daí teve início um processo que se voltou para o abastecimento do mercado interno. Retomando a idéia de que “o Brasil não é só litoral”. A integração econômica territorial do Brasil ou a organização de um espaço nacional interligado só ocorreu de fato com a industrialização, iniciada na década de 1930 e consolidada a partir da década de 1950.

A formação do território brasileiro

Durante todo o século XVI, a ocupação portuguesa no Brasil colônia teve um caráter periférico, litorâneo. As poucas cidades e vilas do período, assim como todas as áreas agrícolas, estão nas proximidades do oceano Atlântico, a via de comunicação com a metrópole.
A extensão territorial da colônia era delimitada pelo Tratado de Tordesilhas, que acabou ficando apenas no papel, pois nos séculos XVII e XVIII os portugueses aventuraram-se além de seus limites e foram necessários novos acordos e tratados, como o Tratado de Madri (1750) e o Tratado de Santo Ildefonso (1777), além de outros, que expandiram os domínios portugueses em detrimento dos espanhóis. (...)
Durante os séculos XVII e XVIII, ocorreu um maior povoamento do interior, com as bandeiras, a mineração, a penetração pelo vale do rio Amazonas e a expansão da pecuária no Vale do São Francisco e no sertão do Nordeste. Mas a maioria da população continuou próxima ao litoral, ocorrendo de fato a formação de "ilhas" de povoamento no interior. Algumas dessas "ilhas" duraram pouco tempo, esvaziando-se depois - como ocorreu na região das minas após o esgotamento das jazidas de ouro e diamantes.
A expansão territorial nesse período foi notável: no início do século XIX, na época da Independência (1822), a área do território brasileiro já se e aproximava do tamanho atual, faltando apenas alguns acertos que ocorreram, no século XIX e início do século XX, no sul, com o Uruguai e o Paraguai, e no norte e oeste, com a Bolívia, o Peru e a Guiana Francesa.